Portanto podemos
conversar hipoteticamente; sem dramaticidade. E, principalmente sem perder o
costume de utilizar ironias e o bom humor. Pessoas inteligentes apreciam um bom whisky e,
para quem não bebe café ou chá. Não precisamos
ponderar sobre coisas pessoais, porquanto nossas mentes são férteis e permeadas
de experiencias vividas e observadas. É impressionante como a vida nos ensina
de forma empírica, mas mesmo assim contemplamos a subjetividade, a fé, o senso
comum e os mitos.
Para ser
sincero, não importo que mintas para mim. Já ouvi tantas coisas nesta vida que
não faço questão de averiguar se é verdade ou não. Na realidade o que mais me
importa é a troca de ideias, de energias e a boa companhia – desta forma pode
se sentir à vontade e contar verdades e falsidades, histórias e estórias,
contos e conhecimentos.
Sim, é verdade
que sempre fui individualista e agora também me tornei egoísta. Sei que para
muitos isso é um defeito, mas para mim se tornaram virtudes essenciais. O individualismo
me trouxe paz de espirito, parei de me importar com a vida das pessoas e atentar
tão somente a minha. Por outro lado, o egoísmo me ensinou a proteger o que é
meu e não compartilhar minhas mazelas e minhas vitorias com ninguém. Talvez não
saibas como isso é aliviante. São poucas as pessoas que confio ao ponto de ter
coragem de compartilhar este intrínseco comportamento.
Mas, voltando
ao assunto; prometemos não falar sobre coisas pessoais – acabou que eu entrei
neste assunto por conta da tua pergunta. Aproveitando o ensejo, me fale sobre aquela
ideia filosófica de elucidar o Niilismo nas aulas de matemática (...).
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Este assunto vai entrar noite a dentro.
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Tenho todo tempo do mundo, coloque mais uma dose de whisky, uma pedra de gelo e
me fale como conseguiu reunir Nietzsche e Pitágoras na mesma mesa?