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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

A disritmia do tempo, ou simplesmente "O mundo virtual".

 


E há tempos o mundo é movido pelo o interesse de pessoas não interessantes. As relações são estabelecidas pelo o que o outro tem ou pode dar em troca, mas a reciproca nem sempre é verdadeira, pois quem muito exige, pouco tem a oferecer.

 

O mundo liquido é o mesmo mundo virtual,

Com cor e sem sabor.

Com informação e pouca inteligência.

Com diversidade e pouca consistência.

O mundo de facilidades é o mundo da frieza,

De amizades rasas,

De amores sazonais,

De muitas curtidas em fotos sensuais.

O que será do mundo sem as redes sociais?

Não é apenas uma mera pandemia;

É a disritmia do tempo que se escoa

E não volta mais.





segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Prisioneira do prazer.

 



Dilacera-me com tuas palavras

E consuma-me com o ardor dos teus desejos.

Liberte a insanidade que reside dentro de você

E experimente o ápice da vida (o gozo).

O mundo não perdoa quem submerge azos,

Tão pouco, culpa o dolo intrínseco afetuoso.

 

Se entregue para ser presa nos meus braços,

Farei a tua pele arrepiar a cada beijo na tua nuca,

Agarrarei com força teus cabelos

E tu clamarás pela a minha fereza.

Serás liberta do amor

E prisioneira do prazer.

 

 


Conveniências

 



As pessoas dizem gostar da verdade, mas não estão preparadas para ouvi-la (...).

 

A verdade muitas vezes é inconveniente,

Revela o que tentamos camuflar.

 

                Se colocássemos um espelho diante de nós, de modo que mostrasse exatamente o que somos, certamente seria algo insuportável. Tudo isso porque achamos que somos alguma coisa e nos projetamos naquilo. Contudo, existe uma forma pela qual o mundo nos vê, e, ambas formas podem estarem equivocadas. Pois além do modo que nos vemos e o modo pelo o qual o mundo nos vê, existe o modo de fato que expressa exatamente o que somos.

                É normal maquiarmos a realidade em que vivemos, seja para se projetar em algo, para se defender, para ocultar mazelas ou obter conveniências.





segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Paradoxos e complexidades.

 




Apresente-me uma nova tese

Que conteste meus pensamentos,

Faça-me exprobrar

E expandir meus argumentos,          

Confronte-me sem piedade,

Diga a verdade sem constrangimentos.

 

Podemos debater

Sem perder a afabilidade,

Mais vale a admoestação de um sábio

Que um pobre tolo pregando prosperidade,

Palavras são empreendimentos

Que alimentam paradoxos e complexidades.

 

Traga-me perguntas,

Problemas e reticências “...”.

Preciso pensar, agravar

E capitular com competência,

Diga-me coisas inefáveis,

Incognoscíveis com concupiscência.





Marca Evidente - Já filosofava o Sofista.



A porta sempre esteve aberta,

Seja para entrada ou para a saída.

Não requer fazer ou aceitar oferta,

Não haverá formalidade na despedida.

Cristal quebrado não se conserta,

A trinca nunca será escondida.

 

A malicia está estampada

Na face e no coração (...).

Não é simples a garimpada,

Pois para a mentira faltou inspiração.

Marca evidente, está na cara,

Para despedida não há declaração.         

 

Não deixará saudade

Para viver uma nostalgia,

Não houve reciprocidade,

Tão pouco; valeu a companhia.

Seja por uma página virada

Que nunca mais será lida.

 

Amizade não pede

Confiança se conquista,

O que não machuca, não fere.

Apenas um erro imediatista.

“Adeus ou até breve”,

Já filosofava o sofista.





terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Amante das estrelas, ou simplesmente "milhares de amores no mesmo céu".

 



A noite olhei para o céu

E observei estrelas a me observar,

Elas piscavam e se arrastavam,

Parecia que queriam dançar.

 

Acenei para elas

E as chamei para bailar,

A passos largos e sincronizados

Dançamos até a noite acabar.

 

Amanhã voltarei e convidarei

Uma estrela à beira-mar,

Desdobrarei meus braços

Para o seu brilho aconchegar.

 

Sem anseios e sem receios

Pretendo me entregar,

Beijarei esta estrela no compasso

De um pra lá, dois prá cá “...”.

 

Todas as noites voltarei

E a cada estrela irei convidar,

Como um marinheiro que  tem um amor em cada porto

Uma estrela diferente a cada dia vou amar.

 

 

 

 

Monólogo de um poeta apaixonado pela a dor.


 


Minha dor, tão somente minha e demais ninguém.

A dor que doí em mim é a dor que suporto;

Que impregno, que componho e me traz primazia.  

 

Assim é a alegria e os demais sentimentos.

 

A dor que doí

É a dor que corrói,

É a dor que faz chorar,

Que me faz clamar e pedir perdão.

 

A dor me faz refletir, derramar lágrimas, meditar na vida

e buscar sentido no sofrimento.

 

A dor me inspira poesia e me faz chorar para dentro!

 

Os fracos não suportam a dor,

Os fortes toleram e consentem com a dor,

As pessoas extraordinárias e admiráveis buscam por ela.

 

O amor anda de mãos dadas com a dor e com o sofrimento,

pois ele tudo sofre e tudo suporta.

A paixão é a patologia da dor,

Pois a pessoa consegue odiar e maravilhar-se ao mesmo tempo.

 

 

sábado, 1 de janeiro de 2022

Ano novo! Temporal

 


Chuva cai e derrama esperança,

Ano novo várias mudanças,

Planos são cultivados a mente,

Seguir caminhos pensando lá na frente,


O futuro já dizia a Deus pertence,

No presente tracejamos o diferente,

Nem sempre o caminho certo é o que vence,

E sim aquele que sempre estará presente,


Nos dias conturbados,

Seremos junções de resultados,

Para sempre nem sempre está do lado,

Transforme rios e veja o trajeto sendo traçado,


Em busca da calmaria de uma tempestade,

Nem todos estão pertos para ver a verdade,

Consequências de escolhas que geram destinos,

Porém seguir uma direção e fazer o que sentimos,


O sol se esconde nas trovoadas,

A lua vê que a porta está fechada,

A vida vale a pena quando buscamos identidade,

E por amor isso torna os humanos a real caridade.


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