Total de visualizações de página

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Quando as palavras e o silêncio se fundem e confundem.





No tempo, no olhar, na percepção, na sinergia, na indução (...).

No encontro de almas que os corpos se reagem,

Dizem que química, destino, sorte ou quem sabe estava escrito.



O coração acelera,

A barriga esfria,

As mãos tremem

E o expectar paralisa.



Quem diria; uma miragem.

Daquelas que ninguém acredita Ou quiçá coragem.

As palavras de convergem, os assuntos se dilatam e se aprofundam, a vontade de ouvir, falar, tocar e admirar são simultâneas. As coisas mais absurdas são ditas com simplicidade, já a simplicidade mergulha num mar de paradoxos e complexidades, a quebra de regras são toleradas e novas virtudes são como doses degustadas. O tempo parece não passar, as horas correm em compassos que se desaceleram entre um suspirar e outro.


A poesia perde a rima, a estrofe e simetria.

Os verbos conjugam foram de tempo,

Os adjetivos se tornam constantes,

A voz desafinada canta versos de profecia,

O toque, a arte e o desejo se manifestam,

A vergonha se olvida para a insanidade,

As mãos passeiam pela a pele arrepiada e tremula,

Palavras e o silêncio se fundem e confundem.




Nenhum comentário:

Postar um comentário